NÃO À RETIRADA DE DIREITOS E DIMINUIÇÃO DE SALÁRIOS! POR MAIS GARANTIAS SOCIAIS DURANTE E APÓS O ISOLAMENTO SOCIAL RECOMENDADO!

SEPE e SINPRO
Nota Conjunta - 26/03/2020

Compreendendo as dificuldades enfrentadas pela sociedade frente à pandemia do novo coronavírus, SEPE e SINPRO defendem uma necessária ampliação dos direitos trabalhistas e sociais que devem garantir as condições de vida dignas a todos os brasileiros e brasileiras.

No entanto, o governo Bolsonaro ameaça caminhar na direção contrária: com a MP 928/2020 proposta em 25/03 fica aberta, em seu artigo 2º, a possibilidade de negociação individual e desprotegida que põe o trabalhador em condição de completa desigualdade frente aos seus patrões. Na prática, autoriza-se que, sob pressão dos empresários, haja diminuição de carga horária, salários e outras garantias, além da própria suspensão do contrato de trabalho, tema que foi excluído da MP 927/2020 sob pressão popular no dia anterior mas segue vivo em sua nova versão.

No mais, essa mesma Medida Provisória abre portas para suspensão da fiscalização sobre o trabalho, facilita a defesa de empresas que atentem contra medidas sanitárias e busca regular o “teletrabalho”, proposta essa que, especialmente na Educação, demanda maior debate para garantir o atendimento às comunidades escolares, a qualidade do ensino frente aos novos desafios e os direitos dos profissionais de educação, dentre outras variações e especificidades, muitas das quais também existem em outros segmentos e que devem, neste momento, ficar em segundo plano, haja vista a necessidade imediata de esclarecimentos e estruturação das medidas de ISOLAMENTO SOCIAL recomendadas pelas autoridades médicas e sanitárias de todo o planeta.

Nessa linha, atentando para a importância de que sejam garantidas as condições de vida do povo brasileiro, inúmeros movimentos sociais, partidos políticos, grande parte da sociedade civil e sindicatos – SEPE e SINPRO dentre eles – defendem que seja REVOGADA imediatamente a MP 928/2020, a Reforma Trabalhista e o “Teto de Gastos” que congelou investimentos em saúde e educação por 20 anos. Cabe lembrar que essas duas últimas medidas foram implementadas entre 2016 e 2017 pelo ex-presidente Temer com voto favorável do então deputado Jair Bolsonaro.

Em lugar de retirar direitos e dificultar a vida da classe trabalhadora, faz-se necessário o respeito às medidas de isolamento social, as quais devem ser seguidas da AMPLIAÇÃO de garantias sociais como renda mínima de pelo menos um salário mínimo a toda a população necessitada, proibição de toda e qualquer demissão durante a pandemia e nos meses seguintes, ampliação do benefício concedido a autônomos, informais e desempregados e taxação das grandes fortunas, dentre outras possibilidades. É chegada a hora de o Estado ampliar sua assistência social, durante e após a propagação da COVID-19.

Em nome dos profissionais de educação de Nova Friburgo,

SEPE e SINPRO.

REDE ESTADUAL: SEPE-RJ orienta a categoria a não acessar o sistema da EAD e aguardar votação na ALERJ

SEPE RJ - 27/03/2020

"O SEPE-RJ está acompanhando atentamente a tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) do projeto de lei nº 2036/2020, que propõe implementar a plataforma de Educação à Distância (EAD) na rede estadual, como forma de substituição das aulas presenciais durante o período de suspensão das atividades no espaço escolar, devido à pandemia. A direção do SEPE tem plena consciência do papel da escola junto aos estudantes nesses tempos de distanciamento social em função da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). A nosso ver, deveria ser facultada a cada comunidade escolar a liberdade de organizar a assistência aos alunos neste delicado momento, sempre seguindo as normas ditadas pelas autoridades da Saúde.

Uma vez que a Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) não consultou previamente os profissionais da rede a respeito da melhor maneira de conduzir este processo, definindo a plataforma “Google Classroom” de maneira impositiva e não dialógica, consideramos importante alertar a categoria de que não existe, ainda, nenhuma determinação legal oficial emitida pelo Executivo ou pela ALERJ a respeito da obrigatoriedade de acesso à referida plataforma. Dessa forma o Projeto de Lei que prevê a aprovação em âmbito estadual da EAD para a educação básica está previsto para ser votado somente na quarta-feira (01/04).

Assim, orientamos a categoria a, por enquanto, não acessar o “Google Classroom” e acompanhar a tramitação do projeto de lei, na Alerj. Inclusive, o PL em questão já recebeu diversas emendas, que terão que ser discutidas na sessão de 1º de abril. Após a divulgação do texto final aprovado na Assembleia Legislativa, emitiremos uma nova nota com orientações aos profissionais da educação.

Em nota anterior, a direção do SEPE-RJ expressou claramente sua posição: é contra o modelo de Educação à Distância que a SEEDUC está tentando impor aos profissionais de educação como política de substituição do calendário letivo. Nosso departamento jurídico está acompanhando os desdobramentos da implementação da EAD e entrará com medidas judiciais para garantir que os profissionais de educação não sejam obrigados a aderir ao modelo excludente pensado pela SEEDUC.

Ressaltamos que nem os professores, nem os alunos devem se dirigir às unidades para utilizar computadores ou buscar materiais, o que poderia comprometer, contraditoriamente, a política de isolamento social apontada como mecanismo de contenção da contaminação pelo novo coronavírus.

Informamos, também, que o projeto de lei que propunha a educação familiar foi retirado de pauta por ser inconstitucional.

Na terça-feira, 31 de março, convocamos a categoria se manifestar na Audiência Pública online sobre a EAD que a ALERJ promoverá. Em breve, divulgaremos o link. E também, nos manifestarmos online e nas janelas por "ditadura nunca mais" e pelas vidas acima dos lucros. #FiqueEmCasa".

Por fim, o SEPE-RJ reafirma que está lutando para que cada escola tenha autonomia para decidir sobre a melhor forma de trabalhar com seu corpo docente e discente nestes tempos devastadores de pandemia."

DIREÇÃO DO SEPE-RJ

TODO APOIO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO! POR ELES E POR TODOS NÓS: FIQUE EM CASA E EXIJA MEDIDAS EFETIVAS DOS GOVERNOS, INCLUSIVE EM NOVA FRIBURGO!

Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo

Cumprindo com seu compromisso junto à classe trabalhadora do município, o Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo se solidariza e manifesta seu apoio aos PROFISSIONAIS DE SAÚDE da região que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Conforme os sindicatos e movimentos sociais pertencentes ao Fórum vêm denunciando desde sua criação em 2011 a saúde municipal enfrenta enormes desafios diante da falta de investimentos por parte do poder público e também por conta da precarização ou alto custo dos planos de saúde privados na cidade, mas resiste minimamente a esses problemas graças à dedicação de inúmeros trabalhadores e trabalhadoras que se prestam diariamente a atender a população de Nova Friburgo.

Esses profissionais, muitas vezes acumulando jornadas múltiplas e extensivas, são responsáveis diretos pelo sustento de todo o sistema de saúde na região serrana, uma vez que atendem a TREZE municípios do estado do RJ e lidam com realidades que beiram a insalubridade em seu dia a dia, além de contar com salários quase sempre aquém de suas qualidades. Nesse sentido, o Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo chama atenção para a necessidade de valorização dessa categoria que, agora mais do que nunca, estará liderando o enfrentamento à mais grave pandemia da História recente, fato que acaba por destacar a urgência de maiores reconhecimentos àqueles que cuidam de nossa saúde, tanto no sentido social/trabalhista quanto estrutural.

Antes mesmo da COVID-19, a população de Nova Friburgo já amargava dias difíceis no que se refere ao sistema de saúde do município: são inúmeras as denúncias – antigas ou recentes – que tratam das dificuldades enfrentadas, especialmente na rede pública, pelos que buscam atendimento médico, problema amplificado exponencialmente pela pandemia que promete afetar duramente o SUS e também as empresas privadas. Frente a tal desafio, a sociedade friburguense carece de maiores informações e esclarecimentos que promovam transparência e tranquilidade no que se refere ao Hospital Raul Sertã, às UPAs e aos próprios hospitais privados: qual a real situação de cada unidade de atendimento? Qual o plano emergencial em caso de contágio comunitário no município? Quantos leitos de UTI e respiradores estarão disponíveis? Haverá contratação emergencial de funcionários da saúde para atendimento da população? Perguntas como essas somam-se a certezas anteriores, como o já mencionado orçamento púbico insuficiente (que leva a uma precarização geral do sistema, inclusive privado) e à necessidade de valorização dos servidores e assalariados, todos peças fundamentais no bem-estar da população antes, durante e depois do novo coronavírus. É absolutamente inaceitável o posicionamento da PMNF hoje, dia 25/03, que solicita cadastramento de VOLUNTÁRIOS para combater a pandemia, sem qualquer outra medida anunciada.

Ainda que compreendendo a complexidade do momento, o Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo reafirma sua posição junto aos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, prestando-lhes homenagens e reivindicando solidariamente o respeito e a ampliação de seus direitos. Somente com a derrubada do Teto de Gastos imposto por Temer, que congelou investimentos em saúde e educação por 20 anos com apoio do então deputado Jair Bolsonaro, será possível caminhar no sentido que interessa ao povo. Saúde não é gasto, é investimento! E o não atendimento dessa necessidade pode custar a vida de muitos e muitas friburguenses, independente da COVID-19. Toda família deve ter direito a uma renda mínima e à garantia de toda assistência pública necessária à sua vida, medida que também se estende às empresas privadas cujo lucro nunca pode estar acima dos interesses populares.

Por fim, repudiamos veementemente as palavras do Presidente da República que ontem, dia 24/03, contrariou todas as recomendações de todas as autoridades de Saúde do Brasil e do mundo ao propor a flexibilização das medidas de isolamento social que têm apresentado resultados positivos em todo o planeta. Contra os desmandos do atual governo, enfatizamos a importância de FICAR EM CASA, e exigir dos governos que sejam respeitadas as orientações sanitárias e ampliados os direitos sociais e trabalhistas de toda a população, em especial da classe trabalhadora.

- TODO APOIO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO!
- PELA IMEDIATA DIVULGAÇÃO DE PLANOS DE COMBATE À COVID-19!
- A VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE É A VALORIZAÇÃO DE TODA A SAÚDE PÚBLICA!

REDE ESTADUAL: Nota do Sepe-RJ sobre o uso da EAD pela SEEDUC

"Para tentar suprir a lacuna deixada pela suspensão das aulas durante a quarentena para combater o Corona vírus, o Secretário Estadual de Educação, Pedro Fernandes, informou através de suas redes sociais e dos meios de comunicação que a Secretaria implementará de imediato o modelo de Educação à Distância para os alunos da educação básica.

A confirmação do formato de EAD proposto pela Secretaria de Educação confirma o que temíamos: a aplicação precipitada de um modelo que não compreende a diversidade da realidade dos estudantes e profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro. Na tentativa de dar respostas imediatas à sociedade e à opinião pública, o que está sendo proposto é um formato sem qualquer debate prévio com os profissionais de educação, com as direções e equipes técnico-pedagógicas das escolas, com os responsáveis e com os próprios alunos, ignorando de maneira intransigente das condições sociais reais de acesso à tecnologia de uma significativa parcela da população do Estado do RJ. Neste sentido, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ) discorda do modelo autoritário que está sendo implementado pela Secretaria de Educação.

A proposta de teleaula por meio do Google classroom esbarra na impossibilidade concreta de se assegurar que todos os alunos e professores da rede estadual tenham equipamento e internet de qualidade para acessar as aulas e os materiais didáticos, ou produzí-los, no caso dos docentes, os quais em tempo algum receberam treinamento da Secretaria para elaboração e adaptação do planejamento de aulas à modalidade não-presencial ora exigido.

Soma-se a isso o fato de que a população Fluminense foi orientada pelo próprio Governo do Estado a ficar em quarentena, em isolamento social, ao lado de seus familiares, muitos deles idosos, pertencentes a grupos de risco e necessitados de mais cuidados da parte destas mesmas famílias. É impossível garantir, nestes tempos de temor em função da pandemia, um ambiente adequado para a elaboração das aulas pelos professores e de estudos online para os estudantes. A maioria das famílias que, porventura, tiver mais de um aluno matriculado, muito provavelmente não terá um equipamento extra para acompanhar as aulas e fazer as atividades propostas pelos professores de todas as disciplinas.

Ainda de acordo com a Secretaria, a solução proposta para o problema da falta de equipamento por parte de professores e estudantes seria a abertura das escolas para o uso de computadores. Esta medida é gravíssima e inaceitável. É a total falta de compreensão do risco a saúde em que nos encontroamos no atual momento e soa contraditória em relação ao próprio decreto emanado pela administração pública. De outro lado, o Secretário garantiu a impressão de materiais didáticos para alunos que não tenham acesso a computadores ou internet e entregar em suas casas. O número de alunos na rede gira em torno de 680 mil e fazer este tipo de levantamento nos parece algo totalmente fora da realidade. Trata-se, inclusive, de um gasto injustificável para o momento.

A prioridade para o Estado deveria ser a distribuição de cestas básicas às famílias dos nossos estudantes, pois muitas estão com a renda prejudicada nesse momento de crise, seja em função do desemprego, seja em razão da instabilidade financeira gerada pelo trabalho informal sem garantia de direitos em tempos de crise.

O SEPE reafirma seu compromisso com os estudantes da classe trabalhadora e com os profissionais da educação da rede estadual. Ressaltamos ainda que a prioridade hoje precisa ser a garantia da saúde e da vida de todos. Entendemos o momento de crise de saúde que estamos atravessando e não nos opomos ao debate sobre como garantir a educação dos filhos da classe trabalhadora em momentos como esse. Assim sendo, partimos de alguns princípios norteadores para pautar a discussão: que se garanta a autonomia dos profissionais da educação; que toda proposta passe por discussões feitas pelo corpo docente reunido; que se garanta o direito à educação a todos os estudantes da rede; que nenhum profissional da educação seja obrigado a aderir ao modelo pensado pela SEEDUC e que cada escola tenha autonomia para decidir sobre a melhor forma de trabalhar com seu corpo docente e discente nestes tempos de pandemia."

DIRETORIA DO SEPE-RJ

NOTA DO SEPE-RJ CONTRA FALA DE BOLSONARO EM REDE NACIONAL NO DIA 24/03

"Tendo em vista os desdobramentos da fala em rede nacional do presidente Bolsonaro, veiculada ontem (dia 24/3) à noite, o Sepe vem a público expressar o seu repúdio contra a falta de responsabilidade da autoridade mais alta da República para com o conjunto da população ameaçado pela pandemia do Coronavírus. Em seu discurso, Bolsonaro pregou o fim das medidas de confinamento em curso e, até mesmo, o fim do fechamento das escolas, classificando a pandemia que já matou dezenas de milhares de pessoas no mundo inteiro de “uma simples gripezinha, um resfriadinho”.

Consoante com o pensamento das mais altas autoridades em epidemiologia e saúde pública no país e no mundo e com as orientações da Organização Mundial de Saúde, o Sepe expressa o seu apoio às medidas sanitárias tomadas por estados, municípios e pelo Ministério da Saúde, recomendadas e endossadas pela comunidade científica mundial.

Assim, repudiamos a fala de Bolsonaro em rede nacional e pelas redes sociais, que só causam confusão e só servem para desinformar a população e quebrar a unidade necessária para o combate à mais grave ameaça à saúde pública mundial neste século.
Num momento em que a angústia dos brasileiros é aumentada pela incerteza dos rumos da epidemia, cujo alvo principal são os idosos, mas que ameaça a população de todas as faixas etárias e, também, com o aumento da crise econômica, que ameaça os empregos, seria de bom tom que o presidente da República adotasse um comportamento responsável e condizente com o seu cargo. O Sepe reafirma a sua condenação às atitudes do presidente e se coloca à disposição da população para auxiliar nos enfrentamentos que certamente se farão necessários nestes dias que virão."

SEPE RJ - SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

LUGAR DE EDUCAÇÃO É NA ESCOLA. DIGA NÃO À EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E CALENDÁRIOS DE REPOSIÇÃO. O MOMENTO É DE CUIDAR DA SAÚDE PÚBLICA!

SEPE E SINPRO: NOTA CONJUNTA
18/03/2020

O Sinpro e o SEPE de Nova Friburgo observam com enorme preocupação as medidas adotadas por parte de algumas escolas particulares e as declarações do secretário estadual de educação no sentido de implementação de aulas a distância para alunos e alunas das redes pública e particular de ensino. A implementação dessas propostas em um contexto de disseminação da pandemia do Covid-19 demonstra um completo descolamento da realidade enfrentada por professores, estudantes e seus familiares em seu dia a dia atual, pois o fundamental nesse momento é assegurar a preservação de vidas, o que requer uma reorganização do cotidiano de todos.

Destacamos, por óbvio, que as medidas necessárias para a preservação da saúde familiar neste momento carecem de planejamento e estabelecimento de medidas de segurança e sustento que precisam ser adotadas imediatamente, acarretando maiores restrições na mobilidade de todos e ampliando compromissos ou preocupações que inviabilizam completamente a imposição de aulas online bem como do necessário debate acerca delas. O que URGE de fato agora, mais do que qualquer calendário, é contribuir com as orientações das autoridades sanitárias em relação aos cuidados para não disseminação do Coronavírus, como ISOLAMENTO SOCIAL e CUIDADOS COTIDIANOS REDOBRADOS.

Ao sinalizar que autorizará a realização de aulas à distância para os alunos das redes pública e particular, o ministério da Educação reforça a percepção de que o Governo não tem a real dimensão da crise que se aprofunda frente à expansão da pandemia e evidencia um profundo descaso com a GARANTIA DA APRENDIZAGEM. A reposição das aulas de forma PLANEJADA e SERENA é fundamental para assegurar a qualidade da aprendizagem de milhões de estudantes adiante, e nesse sentido, consideramos prudente a nota do Conselho Nacional de Educação ao sinalizar que A REPOSIÇÃO PODERÁ OCORRER, SE NECESSÁRIO, EM 2021.

O SEPE e o SINPRO consideram que, AGORA, é fundamental assegurar a proteção e o cuidado de toda a população, de forma que o DEBATE e as DETERMINAÇÕES sobre reposição, considerando a situação dos estudantes e profissionais de educação em geral e a gravidade da situação em que nos encontramos, deve ocorrer em um momento posterior, levando em conta as especificidades e demandas de cada COMUNIDADE ESCOLAR.

Também encaramos com preocupação que haja, por parte do capital privado e seus apoiadores em meio ao poder público, a intenção de usar este momento de reclusão como PERÍODO DE TESTES para, no futuro, avançar no sentido de CONSOLIDAR a educação à distância nos ensinos Fundamental e Médio, proposta que já existe e busca precarizar ainda mais as relações de trabalho na escola e o próprio processo de aprendizado em nome da lucratividade privada. LUGAR DE EDUCAÇÃO É NA ESCOLA.

No mais, torna-se imperativa a revogação da Emenda Constitucional 95/2016 criticada pelos sindicatos desde seu nascedouro, além da garantia de uma renda mínima a todos os trabalhadores, a proibição de processos demissionários e o aumento significativo dos investimentos no setor publico que contribuam com a proteção de toda a população e seus direitos básicos para além da crise atual.

Nesse meio tempo, as escolas devem permanecer FECHADAS e os DIREITOS TRABALHISTAS preservados. Toda e qualquer denúncia pode e deve ser encaminhada aos sindicatos responsáveis conforme as orientações abaixo:

SEPE

(22) 99911 5756 – RODRIGO, entre 11h e 16h, de 2ª à 6ª feira.

Facebook: SEPE FRIBURGO
Blog: sepefriburgo.blogspot.com.br

SINPRO - Entre 14h e 18h, de 2ª à 6ª feira:

Daniel Campos - (22) 99882-9482
Ricardo Costa (Rico) - (22) 98806-8321
Rômulo Cravinho - (22) 99765-3057
Uderson - (22) 99918-7865

Facebook: SINPRO NOVA FRIBURGO E REGIÃO
Email: sinpronferegiao@gmail.com

UNIDADE NA LUTA: AGORA TAMBÉM CONTRA O CORONAVÍRUS!


UNIDADE NA LUTA! AGORA TAMBÉM CONTRA O CORONAVÍRUS!

SEPE Friburgo

Informe Oficial - 18/03/2020

Devido à pandemia provocada pela COVID-19 (coronavírus) o SEPE FRIBURGO deliberou pelo fechamento da sede local por 15 dias (16/03/2010 à 31/03/2020) como medida de prevenção frente à propagação do vírus. Aguardaremos novas informações das autoridades competentes e ressaltamos a importância de TODOS E TODAS manterem o ISOLAMENTO SOCIAL recomendado.

Atendimentos de URGÊNCIA podem ser realizados no telefone (22)99911-5756 (Rodrigo) entre 11h e 16h, de segunda à sexta-feira. Os meios de comunicação oficiais do SEPE (blog e página de facebook) seguirão atualizados nesse meio tempo e os diretores seguirão deliberando sobre os passos futuros da categoria, sempre trazendo as informações devidas em seu respectivo tempo.

Aproveitamos para informar que também por conta da crise sanitária uma reunião mediada pelo MPT entre SEPE e Prefeitura que ocorreria nesta quarta-feira, dia 18, foi, com razão, cancelada, e ainda não tem nova data agendada. Esse tema foi objeto da última Assembleia, ocorrida dia 09/03 e o SEPE seguirá requerendo essa audiência para breve, tão logo seja superado o momento de necessário ISOLAMENTO para conter o novo coronavírus.

O momento é de apoio às medidas científicas preventivas adotadas pelas autoridades sanitárias de combate à pandemia, além de defender o SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE e a derrubada do TETO DOS GASTOS que em 2016 congelou,  durante o governo Temer, os investimentos em saúde e educação por 20 anos com apoio do então deputado Jair Bolsonaro, atual presidente. É preciso investimento público e isolamento social, AGORA!

  • UNIDADE NA LUTA! AGORA TAMBÉM CONTRA O CORONAVÍRUS! 
  • VIVA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE!
  • ABAIXO O TETO DE GASTOS!
  • O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA, NOSSA VOZ!


SEPE ESTÁ REQUERENDO ESCLARECIMENTOS JUNTO À PREFEITURA E CONVOCA ASSEMBLEIA PARA SEGUNDA-FEIRA, 09/03

SEPE FRIBURGO
Informe Oficial – 06/03/2020

Após mais um pagamento cheio de aparentes erros, desencontros e possíveis irregularidades, os profissionais de educação de Nova Friburgo procuraram novamente o SEPE Friburgo com reivindicações e pedidos de esclarecimento por parte do sindicato com relação aos salários recebidos no fim de fevereiro, pois mais uma vez sentiram-se prejudicados com a aparente mudança de critérios e evidentes inadequações no valor pago aos servidores.

Desde janeiro, quando houve equívocos e até atraso no pagamento do abono de férias e do salário mensal, os profissionais de educação de Nova Friburgo têm se sentido prejudicados pela falta de esclarecimentos e pela quantia recebida, sem que a PMNF tenha se manifestado oficialmente sobre o tema.  Por esse motivo, o SEPE, que já tinha notificado o MPT acerca desses problemas, enviou no último dia 03/03 um NOVO OFÍCIO À SECRETERIA DE EDUCAÇÃO E AO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DA PREFEITURA requerendo reunião ou informações que pudessem esclarecer a categoria, mas até o momento não obteve qualquer resposta do governo, permanecendo portanto a intransigência de Renato Bravo frente aos absurdos que predominam na rede pública de ensino municipal.

Independente de mais esse desrespeito, o SEPE convida a categoria para ASSEMBLEIA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO na próxima SEGUNDA-FEIRA, dia 09/03, às 18h30, no CE JAMIL EL-JAICK, quando serão discutidas as próximas estratégias de organização e luta em favor dos direitos que têm sido negados aos profissionais do apoio e do magistério desde a Campanha Salarial 2018.