MAIS UMA VITÓRIA: PREFEITURA RECUA TAMBÉM EM PROJETO QUE INSTITUI “CÓDIGO DE ÉTICA” E CONFIRMA ABONO DE NATAL AOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO

Dia 20 de dezembro, em sessão da Câmara Municipal marcada originalmente para aprovar terceirizações privatistas através de O.S. e o “Código de Ética” para servidores municipais, a Prefeitura e sua bancada no legislativo recuaram em ambas as propostas e retiraram da pauta os projetos de lei que regulamentavam tais medidas, nenhuma das quais discutidas anteriormente com os trabalhadores e seus sindicatos.

Os recuos parciais acontecem sob promessa de que as discussões sejam retomadas no início do próximo ano, a começar por audiências públicas em janeiro que discutirão o “Código de Ética” a ser votado no mês seguinte, demandando portanto forte mobilização do funcionalismo público para proteger seus direitos e autonomia no trabalho. O SEPE acompanhará de perto toda essa movimentação, convocando a categoria para os encontros e defendendo os interesses e a proteção dos servidores nos debates, caso nos seja garantido o direito à participação. Nesse sentido, convém destacar que não houve espaço para que o SEPE se manifestasse na sessão legislativa do dia 20, expondo o caráter intransigente daqueles que propunham e defendiam os Projetos de Lei, no caso, a própria PMNF e sua bancada governista.

Importante destacar ainda uma outra grande vitória dos profissionais da educação: a aprovação, por unanimidade, do abono de natal que beneficiará os servidores municipais do setor com recursos do FUNDEB, órgão cujo conselho também é composto pelo SEPE, inclusive em Nova Friburgo. O valor – algo em torno de R$ 500,00, segundo a Prefeitura – se soma a outras conquistas do ano e demonstra uma vez mais que somente a luta organizada garante as conquistas da categoria, a qual, nesse mesmo 2018, obteve sucesso numa GREVE HISTÓRICA em maio, o que pressiona o poder público a respeitar minimamente os servidores e até pagar abonos de fim de ano, medida esta que já ganhava força no Senado e foi agora implementado em Nova Friburgo.

Como sempre destacamos: SEM LUTA NÃO HÁ CONQUISTAS, haja visto que tais sucessos pontuais não surgem a partir da benevolência caridosa dos governantes, e sim graças aos movimentos sociais e à organização dos trabalhadores junto a seus sindicatos e companheiros diversos de luta.

O ano que se inicia em breve trará grandes desafios e novamente será fundamental para resguardar os trabalhadores e garantir mais vitórias e benefícios, os quais, esperamos, trarão melhorias reais aos salários, planos de carreira e aposentadoria do funcionalismo em seus diversos níveis.

O respeito ao servidor se garante através enfrentamento permanente aos ataques incessantes que devem se avolumar a partir de 2019 nas cidades, estados e no país como um todo. A luta mais do que nunca será necessária, e o SEPE estará nela.

Saudações a todos os companheiros de luta!

VITÓRIA DOS TRABALHADORES: PREFEITURA RECUA NO PROJETO SOBRE O.S.’s APÓS SE OMITIR DO DEBATE, MAS MANTÉM ATAQUES PONTUAIS AOS SERVIDORES PARA SESSÃO NO DIA 20/12

Embora tenha tentado - sem sucesso - rebater as denúncias do SEPE durante a semana, a Prefeitura de Nova Friburgo RECUOU em seu Projeto de Lei que buscava implementar O.S. em vários setores da administração pública municipal (clique aqui para entender o absurdo). Em reunião com a bancada governista que lhe apoia, o prefeito “destacou que pretende dar mais transparência ao tema”, acatando indiretamente uma das principais críticas do SEPE: a inexistência de diálogo e participação dos servidores na construção das propostas, além da gravíssima manobra que visava aprovar tal projeto às pressas e no “apagar das luzes”, em sessão quase natalina convocada extraordinariamente para o dia 20 de dezembro, no inadequado horário das 9 horas.

Tantos empecilhos, claro, dificultam qualquer debate ou influência popular nas discussões, fazendo prevalecer apenas os interesses da Prefeitura e seus aliados, bem como das empresas a serem futuramente agraciadas com recursos públicos para prestar serviços que deveriam ser de obrigação do governo.

Importante destacar ainda, que apesar se mostrar ativo nas redes sociais para defender os projetos que abrem portas à privatização, terceirização e precarização de serviços públicos no município através dessas O.S., o prefeito Renato Bravo (PP) não pareceu ter o mesmo interesse em debater a questão nos espaços apropriados: na última segunda-feira, dia 16, em reunião extraordinária do Conselho Municipal de Educação, NENHUM representante da Prefeitura esteve presente para discutir o tema que tanto interfere na vida e na educação friburguense, fato que expõe uma vez mais o desrespeito com os servidores, contribuintes e com as representações de SEPE e SINPRO que compareceram.

Portanto, nos causa muita estranheza que o poder Executivo tenha evitado contato com os mecanismos e sindicatos que buscam defender os interesses públicos e trabalhistas de suas categorias, enquanto, por outro lado, sonhava apressar a aprovação de seus projetos no fim do ano legislativo, dificultando qualquer mobilização, como já foi destacado.

Fracassado o plano obscuro, esse recuo no Projeto de Lei que trata das O.S. deve ser encarado como uma vitória apenas parcial, uma vez que a proposta certamente será requentada no próximo ano e nada garante que a PMNF vá usar métodos diferentes dos que se valeu agora. Convém lembrar, inclusive, que ainda está na pauta para a sessão do dia 20 a votação de um “Código de Ética” para o funcionalismo público municipal, impondo regramentos à conduta dos servidores em processo que novamente vem “de cima pra baixo”, sem que tenha havido qualquer diálogo junto aos trabalhadores e seus representantes.

O “Código de Ética” é o prenúncio de um ataque mais elaborado e já prometido pela PMNF: a aprovação de um outro projeto de lei que regulamente sindicâncias, processos disciplinares e demissões, abrindo brechas à perseguições diversas, caso a proposta original do prefeito seja mantida (clique aqui para entender). Sendo assim, a sessão que se realiza no próximo dia 20 de dezembro às 9h na Câmara Municipal poderá expor uma vez mais o caráter intransigente da Prefeitura e seus parceiros dentro do Legislativo, uma vez que a aprovação do “Código de Ética” mencionado representa um primeiro passo rumo a possíveis arbitrariedades e punições que, em geral, se dirigem apenas aos trabalhadores comuns, nunca aos governantes e seus protegidos.

SEPE e SINPRO registram seu total repúdio aos Projetos de Lei propostos nesse contexto (estejam eles adiados ou não), bem como aos seus propositores, os quais se eximem de responsabilidades não apenas com sua postura antidemocrática, mas com o próprio conteúdo apresentado, pressionando para que sejam aprovadas medidas claramente danosas aos serviços e servidores.

DIA 20/12 – 9 horas – TODOS À CÂMARA MUNICIPAL.

NÃO À “LEI DO CHICOTE”!

TODOS CONTRA AS O.S. E IMPOSIÇÕES DO GOVERNO!

PROCURE SEU VEREADOR!

O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA NOSSA VOZ!

ATENÇÃO, SERVIDORES MUNICIPAIS: NOSSOS DIREITOS ESTÃO SOB ATAQUE

Cumprindo com o dever de orientar e atualizar a categoria quanto às suas atividades, o SEPE FRIBURGO informa aos servidores municipais de Nova Friburgo que a Prefeitura Municipal já encaminhou à Câmara de Vereadores um pacote de projetos de lei que ATACA frontalmente os direitos, a estabilidade e as condições de trabalho dos servidores e das próprias instituições públicas do município.

Em primeiro lugar, está sendo proposto um projeto de lei que pretende REGULAMENTAE E REESTRUTURAR OS REGIMES E PROCESSOS DISCIPLINARES de funcionários e servidores do município. Analisado pelo SEPE a convite do vereador Zezinho do Caminhão, o documento apresenta uma série de brechas para perseguições e até punições desmedidas ou mesmo injustas dos servidores, os quais, de acordo com a proposta, passam a ter diversas obrigações e impedimentos que serão analisados conforme o entendimento subjetivo de seus superiores, possibilitando que a legislação exponha e fragilize os trabalhadores ao invés de protegê-los.

No intuito de resguardar seus representados, o SEPE compôs uma comissão de profissionais da educação e advogados, junto da assessoria do parlamentar citado, que tem debatido e construído propostas que vão no caminho oposto ao projeto, garantindo mecanismos que assegurem a autonomia, os direitos trabalhistas e segurança dos trabalhadores já muito precarizados. Num primeiro encontro, advogados da Prefeitura concordaram com a necessidade de aprimorar o projeto e asseguraram, inclusive, que o mesmo não seria votado em 2018, mas, contraditoriamente, o Executivo decidiu manter o texto original e encaminhá-lo para aprovação na Câmara de Vereadores, numa clara tentativa de aprovar às pressas e “no apagar das luzes” um projeto de lei punitivo e que já se constrói de forma antidemocrática.

Nessa mesma linha e também sem ouvir a população, a Prefeitura propõe, PARA JÁ SER APROVADO AGORA, um outro projeto de lei que afronta os servidores ao permitir em Nova Friburgo a implementação de Organizações Sociais (as chamadas “O.S.”) nas áreas de saúde, educação, cultura, meio ambiente, esporte, pesquisa científica etc. abrindo portas à privatização e terceirização de serviços públicos que deveriam ser RESPONDABILIDADE do Município.

A saber, por tais O.S. serem empresas PRIVADAS, a própria fiscalização por parte do poder público é dificultada e as relações de trabalho geralmente são instáveis, precárias e desconectadas do interesse popular, uma vez que sua gestão volta-se muito mais para a efetividade dos negócios e sua lucratividade do que para o atendimento das necessidades de nosso povo. Em termos gerais, as O.S. representam um profundo desrespeito aos concursados – especialmente os que já foram aprovados mas não chamados - e expressam um claro atestado de incompetência do poder público, o qual, estéril e incapaz, terceiriza suas obrigações para entidades que supostamente não têm fins lucrativos mas que, em geral, mordem significativa fatia do fundo público e, com frequência, se envolvem em escândalos de corrupção.

Em meio a outros projetos, os dois aqui citados merecem especial atenção, pois, na prática, representam um mesmo ataque brutal aos servidores públicos do município de Nova Friburgo: o primeiro por sacramentar possíveis arbitrariedades, outro por esfacelar as atribuições e as próprias instituições que devem atender ao povo friburguense mediante POLÍTICAS PÚBLICAS consequentes, medida que passa longe de qualquer privatização velada.

Reafirmando seu compromisso com as categorias que representa, a direção do SEPE FRIBURGO repudia veementemente mais esse ataque do prefeito Renato Bravo (PP) e seus asseclas, os quais, de forma ANTIDEMOCRÁTICA, optaram por não ouvir a população e os representantes dela na construção dos projetos. Repudiamos ainda com mais vigor a vergonhosa manobra para aprovar tais ataques de forma tão acelerada, superficial e covarde, propondo uma sessão EXTRAORDINÁRIA para o dia 20 de dezembro, as 9 horas da manhã, na Câmara Municipal de Nova Friburgo.

O método usado, bem como a data e o horário escolhidos demonstram claramente que, mais do que ignorar o povo, a Prefeitura deseja IR CONTRA ele, aprovando na surdina e junto de sua base aliada na Câmara, ataques ao patrimônio, aos serviços e aos servidores públicos da cidade.

Nesse sentido, o SEPE convoca TODOS OS SERVIDORES MUNICIPAIS, de TODAS AS ÁREAS, a compor uma frente ampla contra os projetos de lei propostos por Renato Bravo, a começar pela NECESSÁRIA mobilização que ocorrerá no momento da discussão legislativa. Quinta-feira, 20 de dezembro de 2018, às 9 horas da manhã, é FUNDAMENTAL presença de todos na Câmara de Vereadores, de forma a pressionar para que tamanhos absurdos fiquem longe de nossos direitos e de nosso município.

SEM LUTA NÃO HÁ CONQUISTAS E NEM DIREITOS!

18 DE OUTUBRO: DEBATE SOBRE BNCC E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO

DEBATE SOBRE BNCC E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO
18 DE OUTUBRO (QUINTA-FEIRA)
UERJ, AUDITÓRIO 111, 18 HORAS

com

Ligia Aquino - UERJ
Roberto Marquez - UFRJ
Cláudia Piccinici - UFRJ


CONSTRUINDO O DIA 24 /10: DIA ESTADUAL DE LUTA CONTRA A BNCC E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO

"Vamos escrever juntos mais uma página da nossa luta"

REDE ESTADUAL - Contra a BNCC e as Reformas no Ensino: plenária de construção da PARALISAÇÃO do dia 24/10

Frente às absurdas propostas do ilegítimo governo Temer para reformar o Ensino Médio e suas diretrizes, a rede estadual do RJ se juntará, no próximo dia 24, às intensas manifestações que visam barrar as alterações propostas no BNCC que retiram do currículo a obrigatoriedade dadotar de “áreas de conhecimento”, mantendo apenas português e matemática como disciplinas específicas, alteração que busca, na verdade, excluir do currículo a reflexão e a formação críticas dos alunos, além de criar cinco itinerários formativos, que seriam áreas de aprofundamento à escolha dos estudantes para cursar 40% do currículo, sendo que as escolas teriam a obrigação de ofertar apenas um desses itinerários, limitando as opções dos estudantes e desmascarando a propagandeada ideia de flexibilização do ensino médio.

Ademais, o projeto abre também significativas brechas para a privatização de inúmeros segmentos, ampliando o desmanche da educação pública gratuita e transformadora.

Num contexto de absoluto descaso e afrontas por parte dos governos Pezão/Temer diante dos profissionais da educação e da própria sociedade civil, o SEPE e as categorias que representa não aceitarão mais essa arbitrariedade.

NÃO À BNCC! NÃO ÀS REFORMAS DE TEMER!

DIA 10/10, QUARA-FEIRA, ÀS 18 HORAS: Plenária de construção da PARALISAÇÃO do dia 24/10 - Dia Estadual de Luta contra a BNCC e a Reforma do Ensino.


ATENÇÃO, PROFESSORES APOSENTADOS DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – RJ

Os representantes de base dos aposentados e aposentadas serão eleitos para os Conselhos Deliberativos Estatutários das Redes Estadual e Municipal do Rio.

A ata de eleição de representantes de aposentados pode ser baixada e impressa nesse link adiante:

CARTA ABERTA AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE NOVA FRIBURGO – NOTA CONJUNTA SEPE/SINPRO EM DEFESA DA LUTA POR DIREITOS. FASCISMO NUNCA MAIS!


Em meio a um dos mais preocupantes cenários eleitorais das últimas décadas, as diretorias do sindicato dos profissionais de educação das redes públicas (SEPE) e do sindicato de professores da rede privada (SINPRO) se dirige a todos os trabalhadores para manifestar absoluta repulsa aos projetos político-eleitorais que ataquem os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários da classe trabalhadora, além de rejeitar integralmente qualquer projeto que tenha como base uma plataforma socioeconômica racista, machista, homofóbica, elitista e até mesmo fascista.

Em que pese o profundo respeito à liberdade de expressão e às manifestações políticas – medidas aliás conquistadas com grande contribuição desses sindicatos no enfrentamento aos mais diversos governos e até mesmo à Ditadura Militar -, SEPE e SINPRO de Nova Friburgo expressam integral repúdio a todo e qualquer candidato que se manifeste favorável ou indiferente às “Reformas” do ilegítimo governo Temer, tais como a Reforma Trabalhista, a PEC 55 (que congela investimentos em Saúde e Educação públicas por 20 anos), a Reforma do Ensino Médio e o Escola “Sem” Partido, as Terceirizações (agora facilitadas também no serviço público) e a Reforma da Previdência, que sofreu brava resistência popular mas segue engatilhada para voltar à tona adiante.

Entendendo que todas essas medidas visam retirar direitos e garantias, precarizar salários e condições de trabalho, facilitar privatizações, ampliar desigualdades em favor do grande capital e, por fim, prejudicar intencionalmente o patrimônio e o ensino públicos do país, nos posicionamos em total contrariedade àqueles que não se opõem com firmeza a tais propósitos, especialmente quando seu discurso vem carregado de afirmações discriminatórias que incentivam o discurso de ódio, a intolerância e a violência.

Reafirmando suas bandeiras históricas em defesa dos trabalhadores e contra a ascensão do Fascismo, SEPE e SINPRO alertam às categorias que representam acerca dos perigos de alguns programas que, construídos ao longo do tempo por elementos há muito instalados na pequena política de interesses esguios, egoístas e corporativistas, se apresentam como o “messias” que nunca foram em suas vidas públicas, e convida os profissionais da educação à uma reflexão crítica sobre os reais interesses populares e pedagógicos dos projetos de governo que disputam cargos eletivos.

Em tempos de crise política, convém resgatar à memória que nunca houve salários ou garantias cedidas pela benevolência do patronato ou dos governos, mas sim direitos adquiridos com muito suor e enfrentamento por parte dos trabalhadores em luta, combate sempre mais complexo e sangrento quando a conjuntura traz, na presidência ou no parlamento, indivíduos comprometidos com nossos inimigos de classe, de raça e de gênero.

RESISTIR É PRECISO! FORA REFORMAS! FORA TEMER E SEUS COMPARSAS! FORA DEFENSORES DO RETROCESSO! FASCISMO NUNCA MAIS, NUNCA!

Nota do Sepe sobre violência nas escolas da rede municipal de Rio das Ostras

Com relação à ocorrência de mais um caso de agressão a um profissional de educação dentro do espaço escolar, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe Rio das Ostras/Casimiro de Abreu) vem, através desta nota, esclarecer sua posição sobre o problema da violência nas escolas.

O vídeo que circula nas redes sociais mostra um professor sendo ofendido por alunos na sala de aula do Ciep Municipal Mestre Marçal. O professor demonstra calma em todos os momentos do vídeo, mas após o ocorrido foi à secretaria de educação solicitar ajuda. A informação de que o professor pediu demissão não foi confirmada pela Secretaria Municipal de Educação de Rio das Ostras.

Nós do sindicato temos a certeza que se as providências necessárias não forem tomadas por parte desta secretaria, caminharemos para casos mais graves, como vem acontecendo em outros estados e municípios. Os profissionais de educação não conseguem mais conviver com tamanha insegurança.

A falta de profissionais nas escolas e o número excessivo de alunos vem agravando muito esta situação. Precisamos de um novo concurso publico imediatamente para a entrada de novos profissionais da educação nas escolas para suprir essa demanda.

As condições de vida de nossos alunos são refletidas dentro das escolas. Muitas vezes, lidamos com estudantes que, além da má condição social, expressam também distúrbios psíquicos e dificuldades variadas o que interfere no seu aprendizado.

Acreditamos que a escola em tempo integral é uma solução, porque cria possibilidades maiores do sentimento de pertencimento do aluno com relação à escola, evitando conflitos com os professores.

Acreditamos também que os educadores devem trabalhar o esporte e a cultura junto com a educação, por exemplo, através de oficinas pedagógicas, criando alternativas para a nossa juventude, enxergando o problema da segurança dos professores de outro prisma.

O Sepe é contrario à ideia de colocar policiais nas escolas, sabemos que isso não vai resolver o problema. O problema da violência dentro das escolas em nosso município deve ser combatido com o firme dialogo com nossos alunos, mas não só isso, com medidas enérgicas por parte do governo como a imediata reabertura dos Centros Integrados de Convivência fechados pela prefeitura de Rio das Ostras. Em um momento de crise econômica como este, essa medida vai na contramão das necessidades, o que demonstra o abandono da juventude que fica em uma situação vulnerável. Nós profissionais da educação não podemos deixar nenhuma criança e adolescente fora da escola, precisamos transformar o espaço da escola em um ambiente acolhedor e seguro para os educadores e para os alunos.

Assista ao vídeo do caso pelo link abaixo:

https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2018/09/20/video-mostra-professor-sendo-humilhado-e-agredido-em-sala-de-aula-no-rj.ghtml

REDE ESTADUAL: 26/09 - Fórum para indicação de delegados à V COMENF

ATENÇÃO, REDE ESTADUAL

Nos dias 09, 10 e 11 de novembro de 2018 será realizada a V COMENF – Conferência Municipal de Educação de Nova Friburgo – com intuito de debater e deliberar acerca de políticas públicas para a educação de nosso município em suas diversas esferas. Terão direito a representação diversos segmentos de educadores das redes pública e privada, da educação infantil ao ensino superior e também da sociedade civil.

Para a construção do COMENF serão realizados Fóruns específicos ao longo da próxima semana, 24 à 29/09, que iniciarão o processo de debate que se estenderá por Grupos de Trabalho (GTs) ao longo de outubro e culminarão com a própria Conferência apontada para o início de novembro.

Nesse contexto, as escolas da rede estadual localizadas em Nova Friburgo terão também direito a seus representantes para debate em Fórum próprio, a ser realizado no dia 26/09, quarta-feira, às 18h30 no Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, onde serão apontados os delegados da rede seguindo o quantitativo abaixo:

• Representantes dos Profissionais de Educação: 21
• Representantes dos Conselhos Escolares Rede Estadual (pais/responsáveis): 10
• Representantes de Estudantes do Ensino Médio/Profissionalizante: 15

Convidamos portanto toda a comunidade escolar de todas as unidades da rede estadual para construírem esse importante espaço de discussão e proposições acerca da Educação em nosso município, de forma a garantir políticas públicas que assegurem as necessárias melhorias e avanços nesse importante aspecto que nos engloba.

Data: 26/09, quarta-feira
Horário: 18h 30 min
Local: Vestuário (Av. Alberto Braune, n°4 - 1° andar)

Nota de solidariedade às GREVES municipais no estado do RJ - SEPE FRIBURGO

O SEPE FRIBURGO vem a público manifestar solidariedade aos profissionais da educação em GREVE nas cidades de São Gonçalo, São Pedro da Aldeia e Caxias (72h) e saudar os companheiros que estiveram recentemente paralisados em Petrópolis, Cachoeiras de Macacu e Rio de Janeiro (48h). na luta por manter seus direitos e ampliar ou garantir seus planos de carreira, além de obter digno reajuste salarial e melhorias na estruturas física e pedagógica de suas respectivas unidades escolares.

Tais greves – cumprindo com legítimo papel histórico de resistência – se fazem necessárias para enfrentar o descaso e os ataques aos servidores municipais, quadro que se agrava conforme algumas prefeituras se apoiam na retirada de direitos e arrocho salarial promovidos pelo governo Pezão na esfera estadual e pelo ilegítimo governo Temer a nível federal.

A contenção de investimentos públicos em saúde e educação (PEC 55/2016), a reforma trabalhista e as terceirizações, bem como o sucateamento do patrimônio público e científico-tecnológico nacionais visam ser complementados pelos criminosos projetos de Reforma do Ensino Médio e de censura ao pensamento crítico proposto no famigerado “Escola Sem Partido”. Somando a esse cenário uma clara intensificação dos aparatos repressores, encontramos terreno fértil para que alguns governos municipais oportunistas avancem sobre direitos, garantias e salários historicamente conquistados pelos trabalhadores na perspectiva de favorecer determinados grupos econômicos e formar jovens que não questionem a ordem desigual que se impõe.
Tantos ataques não podem e não vão ficar sem respostas, e as greves que eclodem são apenas o começo da resistência.

NENHUM DIREITO A MENOS! SEM LUTA NÃO HÁ CONQUISTAS! TODA SOLIDARIEDADE AOS LUTADORES DA EDUCAÇÃO!

SEPE FRIBURGO, setembro de 2018.

Em 2017, apenas 29% das escolas municipais alcançaram a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Jornal A VOZ DA SERRA, 08/09/2018. Link no final.


"O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017, divulgado na última semana pelo Ministério da Educação, mostra que das 62 escolas avaliadas em Nova Friburgo, apenas 18 atingiram a meta. Esse número fica abaixo dos resultados obtidos pelo município nos anos anteriores. O Ideb é o indicador da qualidade do ensino no país, realizado a cada dois anos, desde 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os resultados são calculados a partir de dois conceitos considerados fundamentais para a avaliação da situação da educação básica no Brasil: os resultados das provas - Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para escolas estadual e federais, e Prova Brasil, para as unidades municipais - e o fluxo escolar, onde estão incluídos os índices de aprovação, repetência e evasão escolar, levantados pelo Censo Escolar.

Para a rede municipal de ensino, a meta projetada foi de 6.2 para as turmas do 5º anos e 5.6 para o 9º ano. Na avaliação geral, o município ficou abaixo da meta, com nota 5.9 obtida pelos alunos do 5º ano e 4.8 pelas turmas do 9º ano.

Já na avaliação individual, verificando as projeções que cada unidade precisava alcançar em 2017, do 5º ano da rede municipal, 16 das 51 escolas avaliadas atingiram a meta estipulada para o 5º ano em 2017. Entre elas, o grande destaque foi a Escola Municipal São Pedro da Serra, localizada no distrito homônimo, que conseguiu a nota mais alta: 8.0 sobre a meta estimada em 6.2. Outras três unidades também obtiveram nota alta: as escolas municipais Anna Barbosa Moreira, no bairro Lagoinha (7.2); João Vicente Valladares, em Debossan (7.1); e Jardel Hottz, nas Braunes (7.1).

Fazendo uma comparação ampla, as quatro unidades com notas mais altas ultrapassaram a média nacional prevista para 2.021, que é de 6.0, valor definido pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), cujo valor corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos.

Duas escolas municipais ficaram com as piores notas, uma média de 4.0 em ambas: Padre Rafael, no Cordoeira, que tinha meta a ser alcançada de 4.9; e a Cypriano Mendes da Veiga, no Barracão dos Mendes, cuja meta era 5.4.

Também observando as metas específicas, do 9º ano da rede municipal, duas das 11 escolas avaliadas alcançaram a meta: o Colégio Municipal Ceffa Rei Alberto I, em Baixada de Salinas, com nota 5.4 sobre a meta de 4.5; e a Escola Municipal Dante Magliano, na Ponte da Saudade, que empatou com a meta de 4.9. A menor pontuação de todas as unidades foi do Colégio Municipal Dermeval Barbosa Moreira, em Olaria, que ficou com média 3.8, mas tinha como meta 5.4.

Município ficou em 10ª posição entre os demais do estado

Entre os municípios do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo ficou com a 10ª posição na classificação de maior pontuação no Ideb 2017. Com média 5.9 para o 5º ano escolar e 4.8 para o 9º, Nova Friburgo ficou empatada com outros municípios, mas a frente da capital.

Para o secretário municipal de Educação, Renato Satyro, esse é um ponto a ser comemorado: “Ficamos na frente de mais de 70 municípios. Na frente de cidades vizinhas, como Petrópolis, Teresópolis, Cachoeiras de Macacu e também da cidade do Rio de Janeiro. Outro ponto importante é que, apesar de não termos alcançado a meta, conseguimos aumentar o resultado”, afirma Satyro.

Sobre os resultados da rede municipal, o secretário destaca a conquista da escola de São Pedro da Serra e das demais que conseguiram superar as projeções. Além disso, ele fala sobre as medidas que serão tomadas para a próxima avaliação.

“Temos alguns pontos positivos e outros negativos. O importante é pegar esse resultado e aprimorá-lo, como o resultado de algumas escolas da rede que foram excelentes, superando inclusive a meta para 2.021. Precisamos avaliar o que está sendo feito nessas escolas que tiveram as notas mais altas e replicar para as demais unidades. Vale lembrar que o Ideb é resultado de um conjunto de fatores e Nova Friburgo foi muito bem na prova, então agora precisamos focar no fluxo escolar para que consigamos aumentar nossa média e atingir nossas metas”, disse Satyro.

Resultados específicos foram piores do que em 2013 e 2015

Em 2013 nas avaliações do 5º ano escolar das unidades da rede municipal 26 escolas conseguiram alcançar a média individual. Já no 9º ano foram quatro unidades. E na avaliação geral o município ficou acima da meta por um ponto, tendo nota 5.8 da projeção que era 5.7.

Em 2015 Nova Friburgo não conseguiu cumprir a meta de 5.9 também por um ponto, tendo conseguido média geral de 5.8. Mas na avaliação individual o resultado foi mais positivo, com 22 escolas acima da meta na avaliação do 5º ano e duas para o 9º ano.

Rede estadual tem apenas três escolas dentro da meta estabelecida

Para a rede estadual de ensino, a média geral do Ideb era 5.3. Em Nova Friburgo, as escolas estaduais respondem apenas pelo segundo segmento do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e médio. Na avaliação do 9º ano nenhuma escola conseguiu alcançar essa meta, tendo como pontuação média, 4.9.

Já quando avaliadas de maneira independente, vendo a meta específica para cada escola avaliada, três conseguiram um bom resultado: os colégios estaduais Doutor Tuffy El Jaick, em Duas Pedras, com nota 4.4 sobre a meta 4.1; Emilia Roschemant, em Riograndina, com 4.8 de 4.3; e o Professor Carlos Cortes, no Catarcione, com 4.7 de 4.5. Já a pior nota individual foi do Colégio Estadual Professora Zélia dos Santos Cortes, na Vila Amélia, que conseguiu nota 4.0 da meta estabelecida em 4.6.

Vale ressaltar que entre as unidades estaduais, sete não tinham número de participantes no Saeb suficientes para que os resultados fossem divulgados. E a antiga Escola Estadual Professor Constantino Domingos Ferreira, que ficava no Bela Vista, ainda consta na listagem do Inep, sendo indicada como não tendo feito a avaliação do Saeb em 2017.

Para a 3ª série do ensino médio não havia meta estipulada para 2017. Para 2019 a média está estabelecida em 4.4 e, na avaliação geral, as nove escolas avaliadas se saíram bem dentro desta projeção, ficando com nota 4.2."

Fonte: https://avozdaserra.com.br/noticias/ideb-apenas-29-das-escolas-municipais-alcancaram-meta-em-2017

REDE ESTADUAL: PARALISAÇÃO DIA 19/09 - NÃO À BNCC E ÀS REFORMAS DE TEMER

Frente às absurdas propostas do ilegítimo governo Temer para reformar o Ensino Médio e suas diretrizes, a rede estadual do RJ se juntará, no próximo dia 19, às intensas manifestações que visam barrar as alterações propostas no BNCC que retiram do currículo a obrigatoriedade dadotar de “áreas de conhecimento”, mantendo apenas português e matemática como disciplinas específicas, alteração que busca, na verdade, excluir do currículo a reflexão e a formação críticas dos alunos, além de criar cinco itinerários formativos, que seriam áreas de aprofundamento à escolha dos estudantes para cursar 40% do currículo, sendo que as escolas teriam a obrigação de ofertar apenas um desses itinerários, limitando as opções dos estudantes e desmascarando a propagandeada ideia de flexibilização do ensino médio.

Ademais, o projeto abre também significativas brechas para a privatização de inúmeros segmentos, ampliando o desmanche da educação pública gratuita e transformadora.

Num contexto de absoluto descaso e afrontas por parte dos governos Pezão/Temer diante dos profissionais da educação e da própria sociedade civil, o SEPE e as categorias que representa não aceitarão mais essa arbitrariedade.

NÃO À BNCC! NÃO ÀS REFORMAS DE TEMER!

DIA 19/09 É DIA DE PARALISAÇÃO!

Nota do Sepe sobre novela da TV Globo que criticou o concurso para professor

O Sepe critica o conteúdo veiculado na última semana pela novela “O tempo não para”, da TV Globo, no qual duas personagens contestam a validade do concurso público para admissão de profissionais de educação nas escolas públicas. No contexto ficcional, uma das personagens afirma que gostaria de lecionar numa determinada unidade escolar, mas outra personagem adverte que, para isso, ela “precisaria passar em um concurso público”, afirmando que “o governo é bastante rigoroso quanto à esta questão”. Na sequencia da cena, as duas comentam o fato e dão a entender que o modelo do concurso para admissão de funcionários públicos é passível de crítica e deveria ser substituído pelo modelo da meritocracia.

O sindicato gostaria de lembrar à TV Globo e aos responsáveis pela criação dos textos da novela que o concurso público para a admissão de servidores é, antes de tudo, uma determinação da Constituição Federal sendo, portanto, uma lei, e tem que ser cumprida. Ao mesmo tempo, a exigência do concurso para admissão no serviço público é uma antiga reivindicação das categorias de servidores. A seleção pública garante que não haja admissão por meio de indicações políticas ou compadrio na hora da contratação de profissionais para atuarem no serviço público. E o mérito fica garantido, já que a admissão se dá em razão do desempenho dos candidatos nas provas.

A defesa da meritocracia, posição já bastante conhecida da parte deste veículo de comunicação, embora faça parte do direito de expressão de cada um, não pode representar um ataque às leis vigentes no país e a uma garantia constitucional, que garante a equidade na hora do preenchimento de cargos públicos. Principalmente, numa área como a educação, onde a categoria já enfrenta uma série de problemas advindo das políticas dos governos contra a escola pública, a TV Globo, nos produtos que veicula, deveria ter mais cuidado e respeito para com aqueles que trabalham dia e noite para garantir a aprendizagem para a população em todos os rincões do país.

Fonte: SEPE RJ

Incêndio no Museu Nacional é mais uma tragédia anunciada e culpa dos governos que não se importam com o patrimônio cultural

O incêndio de grande proporções, que destruiu o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista nesta madrugada, infelizmente, é parte de uma tragédia anunciada há tempos por causa da falta de políticas dos governos federal, estaduais e municipais que pouco se comprometem com os bens culturais em nosso país.

Nos últimos anos, temos assistido e denunciado uma série de medidas, como os ajustes fiscais que Temer e governos como Pezão e Crivella têm promovido, retirando verbas de setores essenciais para garantir os lucros de empresários e banqueiros, por meio da redução do teto de gastos. Com os cortes, escolas, universidades, hospitais, museus, teatros e o serviço público em geral ficaram à míngua e sem os investimentos necessários não só para o atendimento da população como também para a manutenção e garantia da segurança dos seus funcionários e usuários.

No caso do incêndio do Museu Nacional e da destruição do valioso patrimônio histórico e arqueológico ali contido, os bombeiros que foram acionados para debelar as chamas não tinham nem água para combater o incêncio que destruiu o prédio histórico e o acervo ali contido. Há anos, a UFRJ, instituição responsável pelo Museu, luta para aprovar um projeto de melhorias das condições de infra-estrutura e segurança do local com a instalação de equipamentos de segurança contra incêndios, reforma do prédio e melhorias gerais. Mas o governo federal e os órgãos responsáveis pela implementação destas obras não liberaram as verbas. A falta de manutenção também atinge os hospitais federais, estaduais e municipais, assim como as escolas das diversas redes públicas no Rio de Janeiro e demais estados da federação.

A Pec do fim do mundo (241), aprovada por Temer em 2017 pelo Congresso obriga que o governo federal invista o mesmo que em 2017 e até 2037 em cultura, educação, patrimônio e saúde. Inclusive, na conta, estão a construção e restauração de museus, construção de escolas, construção de hospitais e tantos outros investimentos importantes para a população.

Agora, as autoridades lamentam o ocorrido. Mas, se elas cumprissem o seu dever de garantir cultura, educação, saúde e segurança para a população talvez tais tragédias cotidianas não precisassem ocupar o espaço do noticiário diário nos nossos meios de comunicação.

Fonte: SEPE RJ

PELA AMPLA PARTICIPAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E DA COMUNIDADE NO DEBATE SOBRE A LEI DAS ELEIÇÕES PARA DIREÇÕES DE ESCOLAS NO MUNICÍPIO


Está sendo feita uma consulta, pelo Conselho Municipal de Educação, às escolas do município a respeito de possíveis alterações na lei que define o processo de escolha das direções. A direção do SEPE entende que esse debate não pode ficar restrito a responder apenas as questões presentes no formulário que foi enviado às escolas. Este formulário, que consta no link ao final desse texto, será preenchido pela direção de cada unidade escolar após a realização da discussão, cujo resultado vai ser registrado em ata.

Não podemos permitir que esse processo se dê sem a ampla participação de TODOS os profissionais e do conjunto da comunidade escolar. O debate não pode ficar restrito a um ou outro grupo. É preciso pressionar para que aconteça ampla participação de todos os interessados, em horário destacado para este fim. Após a fase de discussão nas escolas, haverá uma plenária geral no Teatro Municipal com representantes dos professores, pessoal de apoio, direções, pais e responsáveis e estudantes do 6° ao 9° anos e da EJA, na proporção de um representante de cada segmento eleito na unidade escolar.

Na última reunião do Conselho Municipal de Educação, o SEPE e o SINPRO conseguiram fazer aprovar a inclusão da representação dos servidores de apoio, em separado dos demais segmentos, algo que não estava previsto inicialmente. Também exigimos maior prazo de debate nas escolas, até o final de setembro, passando a plenária geral para a primeira semana de outubro.
Além disso, precisamos definir claramente quais alterações devem ser feitas na lei, que hoje estabelece o mandato da direção por 3 anos com possibilidade de reeleição infinita, algo que entendemos ser inaceitável! É preciso garantir a alternância na direção, a renovação dos gestores e gestoras, a partir de ampla participação dos profissionais e da comunidade.

Considerando ainda a vontade dos profissionais do APOIO (os que possuem formaçao específica na área) de concorrer às eleições diretas para gestor escolar, é necessário que haja espaço para esse debate nas escolas e que seja incluída a proposta de conceder o direito deste segmento concorrer na ata da reunião em cada unidade escolar, caso aprovado após a discussão.

Para que tenhamos uma posição majoritária da categoria acerca destes temas e uma pressão maior a fim de garantir a efetiva participação de todos e todas nos debates nas escolas, o Sepe convoca uma assembleia da rede municipal para o dia 11/09, terça feira, às 18 h 30 min , no auditório do sindicato dos trabalhadores do Vestuário (Av. Alberto Braune, 04/ 1° andar).

TODOS LÁ!


 


Informação importante: Sepe esclarece que valores da ação da GLP do 1/3 de férias já foram resgatados entre 2014 e 2016

Informação importante: Sepe esclarece que o pagamento da bonificação de 1/3 de férias incidente sobre a GLP, devida em 2003 no governo da Rosinha, já foi resgatado pela categoria em 2014. Decorridos 2 anos, o Tribunal de Justiça determinou que o Sepe apresentasse prestação de contas dos valores pagos aos respectivos beneficiários e a devolução dos valores que não foram resgatados.

Com respeito à circulação de informações nas redes sociais sobre um suposto pagamento do 1/3 de férias sobre a GLP da rede estadual, ação ganha pelo Sepe contra o governo da então governadora Rosinha Garotinho, o sindicato informa que tais pagamentos já foram realizados para os profissionais que constavam na listagem fornecida pelo governo estadual na referida ação, durante os anos de 2014, 2015 e 2016. Todos os servidores contemplados na listagem tiveram DOCs (Documentos de crédito bancários) emitidos para suas contas salário com os valores referentes ao que foi determinado pela Justiça.

Aqueles que tiveram seus DOCs devolvidos pelo banco por algum problema na documentação (inconsistência ou falta de dados cadastrais bancários) puderam recorrer ao Sepe que, após ampla divulgação, recebeu os servidores pessoalmente e efetivou o pagamento. A listagem ficou disponível no site do Sepe e esta regularização foi realizada durante os de 2014 a 2016. Findo o prazo determinado pela Justiça, o então Presidente do TJ intimou o sindicato para devolver ao Poder Judiciário os valores que não foram resgatados neste período.

Portanto, informamos que não existe mais listagem para pagamento da ação do 1/3 sobre a GLP. O sindicato tem recebido inúmeros telefonemas e mensagens de profissionais que buscam informações sobre a referida ação e o respectivo pagamento, todavia ressaltamos que já não existem mais pagamentos a serem realizados, já que os valores residuais daqueles que não efetivaram a regularização cadastral foram devolvidos ao Poder Judiciário na forma de depósito judicial.

Fonte: SEPE RJ

Veja artigo do Sepe publicado no Jornal O Dia (dia 02/9) em resposta ao secretário Wagner Victer

Reproduzimos abaixo, um artigo publicado na edição do dia 02 de setembro (domingo) do Jornal O Dia, assinado pelo coordenador geral do Sepe, Gustavo Felipe Miranda, em resposta a um artigo publicado pelo mesmo diário assinado pelo secretário de estado de Educação, Wagner Victer, que elogiava o "avanço" do Ensino Médio integral na rede estadual: 


https://odia.ig.com.br/opiniao/2018/08/5571143-que-educacao-queremos.html


"O secretário de estado de Educação-RJ, Wagner Victer, publicou artigo em O Dia sobre o avanço do Ensino Médio integral na Rede Pública estadual. Parece que alguma coisa vai caminhar no Estado... Só que não!

As escolas estaduais do Rio de Janeiro passam por uma crise sem precedentes. A estrutura física das escolas se deteriorou; a insatisfação dos profissionais - quatro anos sem reajuste – aumentou; faltam porteiros, professores e inspetores; some-se, ainda, a sobrecarga de trabalho das direções de escolas e a insegurança. Nada parecido com o clima de otimismo do secretário Victer.

O debate sobre o ensino médio integral, da maneira como foi trazido pelo secretário, traz algumas armadilhas. Destaco três. A primeira é que ao vir a público apresentar um “prognóstico coreano” para a educação do Estado o secretário citou somente uma parcela da Rede Estadual. Deixou, portanto, de projetar o ensino médio não integral, o ensino fundamental, entre outras modalidades de ensino, como as escolas rurais e a educação de jovens e adultos. Discutir somente o ensino médio integral é fugir do debate principal que é o compromisso constitucional do estado com a oferta de educação de qualidade à população.

Os governos Cabral e Pezão fecharam, juntos, centenas de escolas, turnos e turmas, retirando o direito à educação de milhares de crianças, jovens e adultos. A municipalização avança pautada no enxugamento de recursos e interesses das prefeituras por determinadas unidades escolares.

A segunda armadilha é que o debate sobre o avanço do ensino médio integral fica também sem substância quando não se discute se essa integralidade proposta atende aos interesses da população que frequenta a escola pública. De que ensino integral o governo está falando? A proposta aproxima ou afasta esses estudantes da universidade, por exemplo?

O modelo apontado por Victer tem os mesmos fundamentos da recente Reforma do Ensino Médio e da Base Nacional Comum Curricular do governo federal - segregacionista, aposta em “escolas referências”, em detrimento do conjunto da rede. O currículo é empobrecido. Trocam-se disciplinas consolidadas por cursos superficiais, supostos facilitadores para a entrada no mercado de trabalho.

A terceira armadilha é a falsa noção de que se pode melhorar a educação prescindindo da professor(a). A Rede Estadual paga um salário inferior ao de prefeituras mais pobres. Descumpre a lei do Piso Nacional da Educação. O resultado é uma rotatividade enorme. Pelo jeito, a valorização do educador continuará fora dos planos desse “novo Ensino Médio”.

A insatisfação é maior devido aos anos sem reajuste, a falta de estrutura, o desrespeito ao plano de carreira, o descumprimento do 1/3 de planejamento. O governo estadual fala de aulas atrativas, mas não faz sua parte em garantir o planejamento do professor (a).

No mundo todo, ganha força a valorização do capital humano, mas a Secretaria Estadual de Educação maltrata seus profissionais. A última medida foi constranger o docente a dar aula de uma disciplina que não é habilitado. Assim, tornou-se corriqueiro encontrar um professor de Educação Física dando aula de artes. Um absurdo!

Por fim, trazemos um conselho e um alerta. Ao contrário do que pressupôs o texto do secretário Victer, se o próximo governador(a) quiser cumprir a lei terá que se desviar do modus operandi da gestão Cabral/Pezão na educação. Este é o conselho. O alerta é que governo Pezão transformou a educação estadual do Rio de Janeiro em terra arrasada."

Gustavo Felipe Miranda – coordenador geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de educação-RJ

Informe sobre o "Nova Escola Inativos" (Grupo III - 20/08/2018)

Informe sobre o "Nova Escola Inativos" (Grupo III - 20/08/2018)

Informamos em agosto/2018 que os mandados do Grupo III já foram expedidos e entregues ao Banco do Brasil, podendo os beneficiados nascidos até o ano de 1937, com numeração até 1409 da planilha conjunta, do referido Grupo III, se dirigir ao SEPE (Central/Núcleos/Regionais) para a retirada dos mandados de pagamento. Recomendamos que busquem efetuar seus saques até o fim do mês de outubro do ano corrente.

Pedimos que os beneficiados informem quando sacarem seus valores ao setor Nova Escola do SEPE Central (2195.0456) ou no próprio Núcleo/Regional onde retirou o mandado, para que possamos dar baixa em nosso controle interno, lembrando que não há cobrança de qualquer valor a título de honorários ou quaisquer taxas aos filiados e que pedimos tal informação apenas para controle interno, pois são aproximadamente 500 mandados de pagamento neste Grupo para controlar.

Acrescentamos alguns esclarecimentos:

1 – O aposentado não precisa ser correntista do Banco do Brasil para proceder com a transferência bancária para bancode sua escolha, bastando que efetue o pagamento da tarifa do doc. bancário correspondente;

2 – O aposentado que compareça pessoalmente deverá portar os seguintes documentos(original e cópia simples): identidade, CPF e comprovante de residência de no máximo 60 dias passados – conforme determinação do próprio Banco do Brasil.

3 – O representante legal ou procurador de aposentado que compareça em lugar deste ao Banco do Brasil deverá portar osseguintes documentos (original e cópia simples): identidade, CPF e comprovante de residência de no máximo 60 dias passados do aposentado e também do procurador + procuração por instrumento público original com firma reconhecida por autenticidade e data de emissão menor que 2 anos (se for substabelecimento, deve ser com data de emissão menor que 1 ano) – conforme determinação do próprio Banco do Brasil.

OBS. do Banco do Brasil - atenção:

“a) Os atos efetuados em cartórios que não estejam localizados no município do Rio de Janeiro devem ter o SINAL PÚBLICO do funcionárioque os praticou reconhecido em cartório do município do RJ.

b) Os procurações e/ou substabelecimentos devem incluir poderes para RECEBER DAR QUITAÇÃO JUNTO AO BANCO DO BRASIL e mencionar o número do alvará/mandado ou número da conta judicial ou número do processo (*).

c) Prazo de emissão, da procuração, menor que 2 anos.

d) Aguardar 4 dias úteis, a partir da data de emissão da procuração, para liberação do selo eletrônico.”

(*) OBS. do SEPE:

O número do processo judicial do NOVA ESCOLA é 0075201-20.2005.8.19.0001 - recomendamos que o anotem e o levem ao Banco do Brasil junto com a documentação mencionada.

O ideal é que o beneficiário se dirija ao Banco do Brasil do Forum (avenida Erasmo Braga, 115, 4º andar, corredor F - Centro - RJ), pois em outras agências do Banco do Brasil pode haver atraso em razão de as mesmas não receberem de imediato por malote físico as ordens de pagamento da agência do forum.

O beneficiário poderá comparecer ao SEPE mais próximo à sua residência antes, para retirar o mandado de pagamento em seu nome, o que também facilitará sua ida ao Banco do Brasil. Representantes legais ou procuradores deverão comprovar tal condição para obter o mandado correspondente.

Assembleia da rede estadual do dia 18/8: Veja as deliberações aprovadas

A rede estadual realizou uma assembleia geral dia 18 de agosto, na UERJ, e decidiu que a categoria fará uma paralisação de 24 horas, no dia 19 de setembro, que será um mês de mobilização e organização da luta contra a BNCC e as Reformas da Educaç
ão. Veja as principais deliberações da plenária e o calendário de lutas da rede estadual:

Calendário

Inspetores de alunos: Ato na ALERJ no dia da votação do PL das 30h para Inspetores de Alunos, com indicativo de transporte de Núcleos e Regionais.

Setembro de Mobilização e Organização da luta contra a BNCC e as Reformas da Educação

Dias 3 a 6: semana de resistência para organização de debates nas escolas, aulas públicas e panfletagens. Orientação para gravar as atividades e enviar os materiais para a Secretaria de Imprensa da Diretoria Estadual.

Dia 10: Debates nas escolas. Ida de uma caravana para Audiência Pública em Brasília e barrar a BNCC. Plenária com sindicatos da Educação das redes municipais, estadual e federal, escolas privadas e universidades e representação estudantil com o objetivo de um dia de lutas da Educação em outubro e lançamento de uma campanha “O Rio de Janeiro não vai aceitar a BNCC e as Reformas da Educação”.

Dia 19: Greve de 24 horas com assembleia geral da rede estadual, às 10h e ato às 15h, com concentração na Candelária e passeata até a Alerj, com a participação das demais categorias de servidores a ser construída na Plenária do funcionalismo no dia 10/9.

Adendos:

Protocolar pedido de audiência com a SEEDUC e reapresentação da pauta da categoria, incluindo cálculo de reposição salarial com dados do DIEESE.

Plenárias

Plenárias aprovadas: Terceirizados (realizar a plenária já aprovada em Assembleia, mas que foi cancelada devido à greve dos caminhoneiros deste ano), Educação do Campo e Professores de Educação Física.

Inclusões na pauta de reivindicações:

Campanha salarial "Já são 4 anos sem reajuste - Chega!"; pelo descongelamento do Plano de Carreira;

Funcionários: denúncia do piso salarial estar abaixo do salário mínimo; luta pelo enquadramento por formação; luta por novos concursos públicos e contra a extinção de cargos.

Cobrar a sanção do Projeto de Lei aprovado na Alerj que impede o fechamento de escolas.

Comissão de Ética

formação de uma comissão de ética para os casos de voto duplicado e triplicado nas eleições do Sepe de 2018. Após a votação foi reivindicado o estatuto do Sepe sob o argumento de que tal questão não poderia ter sido deliberada na medida em que não cabe à assembleia de rede decidir sobre questões relativas às eleições a a filiados, mas somente uma assembleia geral de filiados.

Fonte: SEPE RJ

Boletim Especial do SEPE: BNCC e Reformas da Educação

Conheça o boletim Especial do SEPE: contra a BNCC e Reformas do Ensino Médio. Leia no link a seguir:
SEPE/RJ critica imposição de um currículo nacional pelo MEC golpista e convoca a categoria a discutir o tema e se mobilizar! 

Dia 19/09: GREVE GERAL de 24 horas contra a BNCC e as Reformas da Educação!

Nominata da direção do SEPE FRIBURGO gestão 2018/2021

Nominata da direção do SEPE Núcleo Nova Friburgo para o triênio 2018/2021:

COORDENADORA GERAL:
Fatima Cristina
Daiany do Valle Barbosa

SECRETARIA DE APOSENTADOS:
Margarida Maria Sertã Meressi

SECRETARIA DE FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS:
Márcia Nunes

SECRETARIA JURÍDICA:
Jefferson Cunha

SECRETARIA DE GÊNERO E COMBATE À HOMOFOBIA:
Ana Paula Martins

SECRETARIA DE IMPRENSA:
Pedro Monnerat
Marcia Garcia Gianfaldoni

SECRETARIA DE SAÚDE E DIREITOS HUMANOS:
Lia Balthazar

SECRETARIA DE COMBATE AO RACISMO:
Daniel Campos

SECRETARIA DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS:
Joaquim Ferreira
Gilzette Alves da Cunha Pimenta
Luciana Sangy Sobrinho

SECRETARIA DE FINANÇAS:
Rômulo Figueira Cravinho
Bluma Salomão

SUPLENTES:
Paulo César di Blasio
Tânia Schettini
Diogo Coelho da Silva Jesus.

NOMINATA DIREÇÃO ESTADUAL SEPE/RJ GESTÃO 2018/2021

Conheça a nominata da Direção Estadual do SEPE-RJ para o triênio 2018/2021 no link a seguir: