GREVE GERAL - Contra a Reforma da Previdência, Nova Friburgo tem mais uma grande manifestação


Reunidos sob a bandeira do Fórum Popular e Sindical, diversos movimentos sociais, coletivos, sindicatos, estudantes e partidos políticos contrários à Reforma da Previdência estiveram hoje nas ruas de Nova Friburgo para defender o direito de aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.

A proposta original do governo aumenta brutalmente o tempo de contribuição necessário para aposentadoria e dificulta ainda mais as condições previdenciárias das mulheres, dos terceirizados, dos trabalhadores rurais e dos idosos carentes, dentre outros absurdos, sem atacar os privilégios de políticos, militares e judiciário e impondo um perverso regime de capitalização que deixa nas mãos de bancos privados a "poupança" que cada trabalhador terá que fazer individualmente com seu salário mensal, o qual muitas vezes sequer permite que se pague todas as contas.


Com massiva participação da juventude, o protesto em Nova Friburgo se iniciou nas primeiras horas da manhã, quando o trânsito de ônibus chegou a ficar paralisado por quase duas horas, em manifestação que contou inclusive com adesão de alguns dos funcionários da empresa de transportes que monopoliza tal setor na cidade. À tarde, após outras mobilizações e panfletagens ao longo do dia, realizou-se um ato público de grande intensidade que saiu em passeata pela avenida Alberto Braune, no centro, e chamou atenção da população para os ataques contidos na proposta de Reforma da Previdência que está no Congresso com apoio do governo federal.

No tocante à Educação, o SEPE denunciou uma vez mais o descumprimento de acordo trabalhista de 2018 por parte do prefeito, que ainda não concedeu adequado reajuste salarial aos funcionários de apoio, os quais continuam recebendo MENOS QUE O MÍNIMO e seguem sem ter um plano de carreira, embora este já tenha sido elaborado por comissão especial reunindo profissionais da rede, membros do sindicato e representantes da própria prefeitura. A direção local lembrou também do fato de que ontem o prefeito Renato Bravo (PP) NÃO RECEBEU os educadores que, junto do SEPE, haviam marcado encontro com o prefeito há mais de vinte dias. Uma nova audiência está marcada para o dia 18/06, terça-feira, às 16 horas na PMNF.

Quanto à rede estadual de ensino, foram denunciados os CINCO ANOS sem reajuste salarial aos professores e o Estado policial violento que o atual governador Wilson Witzel (PSC) promove, inclusive com a promessa de que membros da Polícia Militar serão responsáveis pelas portarias e segurança nas escolas, ignorando a necessidade de funcionários concursados especificamente para essas funções e militarizando o ambiente escolar de forma impositiva e antidemocrática. Também foram lembrados os cortes de verba na educação pública prometidos por Bolsonaro e o crescimento das tentativas de censura e perseguição ao pensamento crítico nas escolas e universidades.

Por todos esses motivos, a grande mobilização somou-se às outras tantas que pelo Brasil lutam pelo direito de APOSENTADORIA, EMPREGO, MORADIA e EDUCAÇÃO para a classe trabalhadora, bem como pela imediata revogação da reforma trabalhista e da PEC dos Gastos que atacam garantias fundamentais do nosso povo.

NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
CONTRA OS CORTES DE VERBA NA EDUCAÇÃO!
PELA REVOGAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA E DA PEC DOS GASTOS!
NÃO À CENSURA E À PERSEGUIÇÃO AOS MOVIMENTOS SOCIAIS!










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